terça-feira, 31 de julho de 2007
Os primeiros livros
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Visita à Second Life e Al Berto
Breve pausa em RL para respirar fundo, por um instante, em SL. Ouvir os pássaros, mergulhar na cascata de águas transparentes, escutar a melodia do deslizar ligeiro da corrente de água, rãs e a natureza a toda a volta...
Jonsy Lilliehook anda com pouco tempo para se escapar... mas a RL também é, em si, uma possibilidade de maravilhamento.
Um saltinho a Montemor-o-Velho, aos espectáculos do Citemor, ou um saltinho às páginas do livro de Al Berto, «Degredo no Sul», acabadinho de editar pela Assírio & Alvim, numa selecção de Paulo Barriga, é também uma possibilidade de fuga à RL, ou de relacionamento mais íntimo, mais próximo, mais sensível a essa RL que nos escapa pelos dedos. Regressarei a ele brevemente.
Ficam apenas algumas palavras, em homenagem ao poeta, ao Paulo e à editora.
sábado, 28 de julho de 2007
Habitar o teatro
Até 11 de Agosto, a minha escrita vai habitar o blogue do Citemor.
Já agora... a cadela preta que aqui dorme, tão tranquilamente, por entre o caos de um escritório de um festival de teatro contemporâneo, chama-se Branca.
O teatro como lugar onde nos encontramos vivos
As imagens que aqui ficam são fotografias tiradas há duas semanas, quando O Bando estava em residência artística, a terminar a criação de «Os Vivos», que estreou em Montemor-o-Velho a 19 de Julho.
«Os Vivos» tem texto de Jacinto Lucas Pires, encenação de João Brites, espaço cénico de João Brites e Rui Francisco. A oralidade (tão determinante dos trabalhos do grupo) é, como habitualmente, de Teresa Lima e os figurinos e adereços de Clara Bento. O elenco é composto por Ana Freitas, Dinis Machado, Inês Rosado, João Garcia Miguel e Paula Só.
Até 11 de Agosto, está a decorrer em Montemor-o-Velho (perto de Coimbra e da Figueira da Foz), a 29ª edição do Festival Citemor.
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Há olhares que não se esquecem... e cerejas...
domingo, 22 de julho de 2007
Lançamento ao vivo - olhos nos olhos
«O Tempo das Cerejas» - o começo da história
Claudia Galhós vê um «jardim encantado» onde José Saramago receia «pura esquizofrenia»
O Second Life (SL) tem atraído poucos escritores portugueses, mas, entre os que conhecem o mais famoso mundo virtual em três dimensões, Claudia Galhós vê um «jardim encantado» onde José Saramago receia «pura esquizofrenia».
Foi assim que Fernando Zamith (Fermith Zabelin, no SL), começou o texto da agência Lusa, publicado a 19 de Julho, e que o Diário Digital, entre outros jornais, divulgaram no próprio dia.
Apresentação de «O Tempo das Cerejas» em Bora Bora
Conversa em Bora Bora
sábado, 21 de julho de 2007
Le temps des cerises
Quand nous chanterons le temps des cerises,
Mais il est bien court, le temps des cerises
Quand vous en serez au temps des cerises,
J'aimerai toujours le temps des cerises,
C'est de ce temps-là que je garde au cœur
Et dame Fortune, en m'étant offerte
J’aimerai toujours le temps des cerises
canção de Jean Baptist Clément (letra) e Antoine Renard (música) de 1866
Lançamento da Second Life
Primeiro romance português lançado e passado na Second Life
A Oficina do Livro convida para a apresentação do romance «O Tempo das Cerejas» (cuja parte da acção decorre na Second Life), com a autora Claudia Galhós, numa ilha daquele mundo virtual, num acontecimento que antecede o lançamento ao vivo.
O encontro está agendado para a próxima terça-feira, dia 17 de Julho de 2007, às 20h30. Porque é Verão, será marcado à beira-mar, na ilha Bora Bora (que serve de cenário a um dos capitulos do livro), ao som das mansas ondas do mar e do canto dos pássaros.
A foto que segue é a da avatar da autora, Jonsy Lilliehook, na ilha Bora Bora, que devem procurer mal ali cheguem.
Instruções e procedimentos:
Para quem não está familiarizado com a Second Life, e não tem existência virtual naquele mundo, tem de proceder à inscrição na Second Life e à criação do/a avatar.
Para isso, têm de aceder à página official, em www.secondlife.com, e seguir todos os passos indicados no rectângulo laranja, onde se pode ler «join now, membership is free», o que corresponde à verdade.
Depois de inscrito, criado o avatar, e feito o download da Second Life e depois de se conectarem ao mundo virtual, vão parar à Orientation Island.
No fundo do ecrã, encontram uma barra com diversos itens, um deles é o mapa global. Se clicarem no mapa global, abre-se com este, do lado direito, uma barra que inclui a possibilidade de escrever o nome de uma região e fazer «search». Escrevem aí «Bora Bora» e há-de aparecer por baixo a localização da ilha. Uma vez encontrada, só têm de carregar no botão «teletransporte» e serão «teletransportados» para a ilha.
Uma vez em Bora Bora, procurem pela avatar que dá pelo nome de Jonsy Lilliehook, que estará disponível para conversar – sobre o livro, sobre a vida, ler excertos…
Outra possibilidade de chegar lá é procurando pelo nome de Jonsy Lilliehook mal cheguem à Orientation Island, usando os comandos na barra do fundo do ecrã, e dando indicação de teletransporte para onde ela está.
Na eventualidade (apenas na eventualidade) de a Second Life estar em baixo, o que pode acontecer, o encontro fica adiado para as 21h30 e novamente 22h30, na esperança que se restabeleça a comunicação.
Mudança de identidade
Antes de «O Tempo das Cerejas»
Antes de o livro nascer, existia a Claude Gherardi.
«O Tempo das Cerejas»: A sinopse
O Tempo das Cerejas: Excerto
Do que é que te lembras?
O que é que guardaste para ti, como recordação marcante
do teu passado, que faz de ti quem tu és hoje?
Quem são os outros?
Pessoas? Personalidades? Acontecimentos? Artistas? Poesia?
Um beijo?
Há beijos que não se esquecem.
Bio Claudia Galhós
Jornalista e escritora
Nasceu em Lisboa, em 1972. Actualmente escreve sobre dança, artes performativas e novo circo para o semanário Expresso. Foi editora do suplemento semanal «Artes de Palco», do programa «Magazine», da 2: da RTP (de 2004 a 2006), e jornalista do Diário Económico; editora de teatro, dança e artes plásticas do NetParque (o portal de cultura do Parque das Nações, ex-Expo’98); crítica de dança do jornal O Público e especialista da mesma área no Jornal de Letras. Entre 2001 e 2003, teve um programa semanal de entrevistas na rádio Voxx, intitulado «À Conversa sobre Artes».
Estreou-se na área da ficção em 2001, com «Sensualistas», o primeiro livro da Trilogia Rock, ao qual se sucedeu «Conto de Verão», em 2002 (livro seleccionado pelo Instituto Português do Livro e da Biblioteca para ser promovido na Feira do Livro de Frankfurt do ano seguinte), ambos editados pela Oficina do Livro. «O Tempo das Cerejas», romance que encerra a trilogia, é editado em Julho de 2007.
Tem diversos contos publicados em colectâneas em Portugal e no estrangeiro, e textos sobre teatro e dança em publicações estrangeiras, alguns apresentados em conferências internacionais (por exemplo, «Património da Inovação», no âmbito do festival «Contemporânea 05», que decorreu de 30 de Maio a 7 de Junho de 2005, em Prato, Itália; ou a conferência «Unidades de Sensação e a Continuidade como Ruptura», sobre as artes performativas portuguesas, em Serralves, no Porto, a 8 de Junho de 2006 ou, mais recentemente, em Junho de 2007, no Centro Coreográfico Galego).
É, desde Março de 2005, observadora/consultora da rede Íris (rede de programadores de Itália, França, Espanha e Portugal). Ainda nesta área, acaba de publicar o livro «Corpo de Cordas – 10 anos de Companhia Paulo Ribeiro», uma história biográfica de uma vida ligada à dança, pela Assírio & Alvim (Fevereiro de 2006), e está a tabalhar num livro de acompanhamento de processos criativos de companhias de teatro portuguesas.