Claro que todas as canções que ele compõe e escreve, vivem da respiração das letras e das histórias com as melodias com que as veste. Qualquer canção mereceria ser transcrita, cantada em coro, escutada por entre as janelas abertas das ruas estreitas e inclinadas de Lisboa ao resto do mundo. Mas escolho uma, da qual deixo um breve excerto (vale a pena descobrir a música completa), que retrata com particular pertinência uma epidemia que alastra nesta sociedade do novo milénio. Afinal, vivemos os tempos do império das aparências.
«O REI DO ZUM-ZUM»
(...)
Eu vou correndo de ecrã em ecrã
da sitcom ao site ponto com
a ver se nalgum deles
se ilumina o meu nome
eu quero a fama e o proveito
(ninguém é perfeito...)
eu quero a fama e o proveito
(ninguém é perfeito...)
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